domingo, 10 de julho de 2011

É preciso ter força

Para que tantas afirmações?
Se na maioria das vezes
Elas se perdem
E quem mais queríamos atingir
Sequer ouviu o que foi dito?

Para que gritos?
Verdades ditas com ímpeto?
Se quem disse
Foi, e é sempre, a maior contradição?

Para que tanta pressa em provar?
Em dizer que é?
Que quer
Que sonha?
Se sempre que agimos na pressa
O único remédio é voltar atrás.

Se o mundo não quer ouvir
Se as faces tolerantes
Escondem a ira do desapontamento
Para que fingir que tudo está calmo?


Por que tantos corações palpitantes?
Nervos à flor da pele?
Tentativas repressoras da raiva e da ira
Se tudo se resume em uma patética mentira?

O único jeito é pedir licença
Por um tempo
E...
Parar.
De verdade.

Para que tantas faces rígidas?
Quando um simples sorriso
Seria a mais caridosa porta possível
Para a mudança de fato?

Por que
Tanto tempo perdido?
Laços quebrados?
Pra sempre.

É bem verdade que tudo nesta vida
Passa.
No entanto é bem preciso também
Que tudo se vá
Com o mínimo de dignidade possível.

José dos Santos Costa Júnior  
( Um grande amigo que preso muito )



Um comentário:

  1. Obrigado por ter postado aqui o meu poema amiga. Que bom que ele tocou seu coração e de alguma forma te disse algo.
    Seu blog está show. Tá você!
    Grande abraço!

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